Olá, Clã!!!
Achei interessante falar um pouco sobre o livro Cova 312, que é muito interessante e vai entrar para minha lista de leitura.
Sinopse:
Menos de dois anos depois de seu surpreendente best-seller de estreia, “Holocausto brasileiro”, Daniela Arbex volta com mais um livro corajoso e revelador. Escrito como um romance, nele se conta a história real de como as Forças Armadas mataram pela tortura um jovem militante político, forjaram seu suicídio e sumiram com seu corpo. Daniela Arbex reconstitui o calvário deste jovem, de seus companheiros e de sua família até sua morte e desaparecimento. E continua investigando até descobrir seu corpo, na anônima Cova 312 que dá título ao livro. No final, uma revelação bombástica muda um capítulo da história do Brasil. Uma história apaixonante, cheia de mistério, poesia, tragédia e sofrimento.
• O maior furo jornalístico dos últimos tempos
• Emoção da primeira à última página
• Da mesma autora de Holocausto Brasileiro, com 100 mil exemplares vendidos
• O passo a passo de uma investigação jornalística
• Cara a cara com personagens sombrios da história brasileira
• Um crime forjado pelo Exército Brasileiro
• O fim de um mistério
Leia o primeiro capítulo AQUI
Daniela Arbex volta às livrarias com este seu segundo livro, Cova 312 – A longa jornada de uma repórter para descobrir o destino de um guerrilheiro, derrubar uma farsa e mudar um capítulo da história do Brasil (344 páginas, R$ 39,90, com prefácio do escritor Laurentino Gomes) – menos de dois anos depois de seu premiado e surpreendente livro de estreia, Holocausto Brasileiro, que chocou e comoveu mais de 100 mil leitores no Brasil e em Portugal. Agora, ela desce ao submundo das prisões da ditadura para revelar um segredo militar: o destino do corpo de um militante político preso em 1967 e nunca mais visto.
Histórias como esta alguém poderia argumentar que existem várias: a ditadura militar prendeu, torturou, matou e desapareceu com muitos corpos até hoje reclamados por seus familiares. Mas como a história é narrada como um romance, misto de poesia e tragédia, por uma das maiores jornalistas investigativas do Brasil, o resultado não poderia mesmo ser comum. Em Holocausto Brasileiro, Daniela revelou o sofrimento dos 60 mil mortos num hospício de Minas Gerais e levou os leitores à revolta e às lágrimas com as tristes, comoventes histórias de uns poucos que sobreviveram e puderam contar suas doloridas experiências.
Em Cova 312, ela vai contar a história de uma só pessoa: o jovem (26 anos) Milton Soares de Castro, integrante do primeiro e frustrado grupo de guerrilha pós golpe de 64. A guerrilha — que jamais aconteceu — teria início na Serra do Caparaó, com apoio de Cuba e do ex-governador gaúcho Leonel Brizola, cunhado do presidente deposto João Goulart. Mas Milton foi preso em 1967 e conduzido para a Penitenciária de Linhares, em Juiz de Fora, Minas Gerais, para viver seu horroroso calvário. Ali morreu. Os militares forjaram documentos informando que se suicidara e o corpo desapareceu.
“O tema pode parecer pesado e, como trata de episódio ainda mal resolvido da história recente brasileira, difícil de digerir. Seria assim, não fosse a capacidade prodigiosa de Daniela Arbex de transformar histórias trágicas em uma narrativa fluida, atraente, poética e, em alguns momentos, até divertida…”, escreve no prefácio, o escritor Laurentino Gomes.
Dentro dos muros daquela prisão existia um mundo secreto, estranho e terrível, cheio de opressão, injustiça, desesperança, sofrimento e horror. Daniela Arbex toma todos esses aspectos conflituosos e contraditórios para reconstituir magistralmente a curta vida, a morte e desaparecimento do corpo de Milton. Aos poucos ela vai revelando também a cinzenta rotina da prisão: torturas, resistência, amores, sofrimentos, pequenas e efêmeras alegrias que jamais se completavam. Mais de 20 personagens passam por aqui, entre eles alguns que sobreviveram e se tornaram bem conhecidos, como o ex-ministro Fernando Pimentel, que se elegeu prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais; Gilney Viana, que se elegeu deputado; Fernando Gabeira, ex guerrilheiro, escritor, deputado e jornalista; e Márcio Lacerda, que enriqueceu como empresário e se tornou depois também prefeito de Belo Horizonte.
Uma investigação que poderia ser rigorosamente fria transforma-se, nas mãos de Daniela, numa história cheia de ação e sentimentos. Ela vai longe: primeiro, descobre como Milton foi preso e quem era ele, seus sonhos, suas esperanças; depois, ela entrevista sobreviventes dos dois lados — oprimidos e opressores — e revela como foi a vida na prisão e como os militares montaram uma fraude para esconder seus crimes.
A jornalista cumpre com seu dever e revela como os fatos realmente aconteceram. Finalmente, descobre como Milton foi morto e como seu corpo desapareceu. Mas, não satisfeita com isso, ela passou anos atrás do corpo — 35 anos depois de seu desaparecimento — até encontrá-lo na Cova 312, que dá título ao livro. Ao final, revela — com documentos — a vergonhosa farsa: a ditadura havia mesmo forjado laudos que atestavam o falso suicídio de Milton Soares de Castro para assim ocultar o vergonhoso e cruel assassinato.
Uma história temperada de tragédia e emoção. Durante 35 anos os parentes de Milton ficaram sem notícias dele. Durante 35 anos sua mãe buscou pelo corpo do filho querido nas prisões da ditadura, onde só ouvia “nãos”. E assim, doloridamente, ela morreu. Sem poder se despedir daquele corpo que se encontrava, havia três décadas, na anônima Cova 312.
Sobre a autora:
Daniela Arbex é autora do best-seller “Holocausto Brasileiro”, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). Com mais de 100 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, a obra ganha as telas da TV em 2016, no documentário produzido com exclusividade para a HBO, com exibição prevista em mais de vinte países. Uma das jornalistas mais premiadas de sua geração, Daniela tem mais de vinte prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três prêmios Esso, o americano Knight International Journalism Award (2010) e o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina (2009). Há vinte anos trabalha no jornal Tribuna de Minas, onde é repórter especial.
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