21 abril 2016

PRIMEIRAS IMPRESSÕES: AS COISAS QUE PERDEMOS - DENISE FLAIBAM


Quando o mundo acaba nem todos são avisados imediatamente. Alguns percebem que tem de fugir e lutar. Outros, numa vã tentativa de manter o que ainda temos, são colocados em zonas “seguras”. Mas uma coisa é igual para todos: nada dura para sempre.

Ninguém contou a Dylan como a epidemia se espalhou. Aliás, ninguém contou o que a epidemia fazia. Apenas disseram que a zona de quarentena era segura e duraria até terem controlado todo o caos.

A repórter só falava nos altos índices de suicídios em algumas zonas de quarentena, mas que o controle da epidemia continuava. Seja por suicídios ou epidemia, a morte se espalhava por toda a parte.

Dylan e Max estavam sob os cuidados de seus vizinhos Harold e Miltred desde que seus pais foram levados da zona de quarentena. Suas ligações semanais sempre diziam a mesma coisa: estavam bem e logo voltariam. Mas Dylan sabia, ou sentia, que algo não estava nada bem.

E foi então que aconteceu. No meio do noticiário, quando a repórter disse que a zona de quarentena cinco estava em pleno funcionamento. Uma tempestade, sem chuva, um estrondo assustador e o mundo estava em chamas.


A energia acabou e outro míssil cortou o ar. A zona de quarentena cinco logo não existiria mais.

Desesperados, correndo pela noite, sem saber quem era amigo, inimigo ou infectados. Todos fugiam buscando um lugar seguro. Harold e Miltred tentavam a todo custo proteger as crianças. Mas a morte vem de onde menos se espera.


Bem, pelo que vocês já leram, o livro já começa acabando conosco.

Sabemos tanto quanto Dylan, ou seja,  pouca coisa. Nada que nos revele muito sobre o que é a epidemia, como começou e o que ela faz. Temos poucas respostas nos primeiros capítulos e elas não são boas. Mas ao menos descobrimos com o que Dylan e Max irão lidar.

Gostei de Dylan logo de cara. Ela é uma guerreira, não fica se questionando o motivo de tudo que está acontecendo. Ela se preocupa em buscar formas de sobreviver e de proteger Max, até acharem um lugar seguro.

E, graças a um soldado, ela tem uma ideia de para onde ir. Mas seu caminho será cruzado por infectados e por uma ajuda inesperada. Tão inesperada que Dylan dá uma cabeçada e quase quebra o nariz do seu salvador (o que foi até engraçado depois).

Dylan e Max vão ter de aprender as novas regras do mundo fora da área de quarentena. Esperança é algo perigoso nesse novo mundo, mas é só o que eles têm. Confiança também, por isso só confiam um no outro.

Já aviso, não se apegue aos personagens. A autora é uma assassina impiedosa. Logo de cara ela já matou um que eu gostei. E nem vou falar que estou torcendo por outro, pois é capaz dela matá-lo só por puro deleite.

O início do livro lembrou muito Fear The Walkind Dead, onde os protagonistas não sabem o que está acontecendo e o governo segue dizendo que está tudo sob controle (até parece o Brasil, né???).

Como sempre a forma de descrever os personagens e as ações da Denise é maravilhosa. A história é pegajosa, no bom sentido. Quanto mais você lê, mais você quer.

Gostei do fato dos capítulos não focarem somente em Dylan e Max, mas seguirem outros personagens também. Estou curiosa para quando chegar a vez de certo personagem pelo qual já torço (sim, aquele que eu não quero que ela mate).

Bem, estou ansiosa para ler o livro até o final e convido vocês para começarem a leitura hoje no Wattpad da autora (e, assim, como eu implorarem para que ela poste dois capítulos por semana, ou lance o livro inteiro logo, antes que algum leitor com ansiedade crônica, vulgo “EU”, tenha um ataque).






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