BLOGUEIRAS UNIDAS: ENTREVISTA COM JM ALVAREZ


Olá, Clã!!!

As Blogueiras Unidas enviaram algumas perguntas para o autor JM Alvarez responder. 
Para aqueles que ainda não viram tem promoção do livro neste LINK.

O blog Clã das Sombras pergunta: 
– Como nasceu o livro “Amor Infinito”?

Desde a adolescência eu tinha um sonho de escrever um livro, e que, por inúmeros motivos nunca havia conseguido. Porém, há dois anos eu me aposentei e resolvi não mais trabalhar e dedicar-me aos meus hobbies favoritos: ler, escrever e desenhar. Amor Infinito surgiu com o titulo inicial de Almas Gêmeas. Sempre achei muito interessante este tema de almas gêmeas, que se reencontram em ininterruptas encarnações para viverem, ou não, um grande amor. Mas não é um livro doutrinário sobre reencarnações ou espiritismo. Falo muito rapidamente sobre essa questão. É um romance com muito amor e amizade.

- O que o inspirou a escrevê-lo?
Eu já sabia que o tema teria que ser almas gêmeas e estava
fazendo o primeiro rascunho do roteiro quando li uma carta na coluna do consultório sentimental da revista dominical do jornal O Globo, que tinha uma questão que casava exatamente com o que eu pretendia escrever. Então resolvi
usar aquele tema como o ponto de partida; um sentimento muito forte entre dois amigos, sendo que ambos eram comprometidos e amavam seus parceiros. Em seguida pesquisei na Internet e em livros espíritas sobre o tema almas gêmeas. E a partir daí eu fui criando as tramas paralelas e desenvolvendo os personagens e seu universo. Alguns deles são adorados pelas fãs, que em certa altura do livro ficam torcendo com quem o Gegê, personagem central, deva ficar.

O Blog Resenhando com as Estrelas pergunta:

– Por quê o nome “Amor Infinito”?

No livro um diário gravado num pen drive em formato de joia é encontrado com Yara, a tripulante de uma estação espacial no ano de 2327. E ele conta uma grande história de amor acontecida em 2060 entre Gegê (Germano), Elisabeth (a namorada) e Bárbara (a grande amiga). E muitos dos mistérios que explicam este sentimento forte existente entre os personagens Gegê e Bárbara, só tem explicação em 1870, quando eles estiveram juntos numa vida anterior. Aliás, todos os personagens da trama de 2060, são mostrados em suas vidas nos anos 1870, já na parte final do livro. E no final vamos também descobrir qual é a ligação de Yara com os personagens de 2060 e de 1870. Portanto nada mais natural do que chamá-lo de Amor Infinito, pois, de formas diversas, durou centenas de anos.

- Você fala sobre reencarnação e almas gêmeas; é apenas no livro ou faz parte da sua crença pessoal?

É apenas no livro. Eu acho o tema interessante, mas não sou espírita, embora ache muito interessante seus ensinamentos. Mas minha esposa é então acabo ouvindo, mesmo sem querer, muitas das palestras sobre espiritismo
que ele ouve pela Internet.

- Quais as bases de pesquisa para o enredo (referências anteriores ou não)?

Como já disse a leitura de jornais e revistas informativas sempre nos mostram temas interessantes. Às vezes numa notinha de pequena, perdida no final da página tem um assunto interessante. Você lê um jornal inteiro e encontra vários assuntos que renderiam um bom livro. Eu geralmente faço isso, presto muita atenção nas noticias do dia a dia já avaliando o que poderiam render se fossem bem desenvolvidas. Também pesquisei em sites que tinham em destaque o assunto almas gêmeas, além de pesquisar também no Evangelho Segundo o Espiritismo, de Alan Kardec.

O Blog As 1001 Nuccias quer saber:

– Este é o seu primeiro livro. Do ponto de vista de quem começa agora, qual sua opinião sobre o mercado literário brasileiro (como está, tendências e outros aspectos)?

É difícil dar uma opinião não estando acompanhando mais de perto este mercado. Com certeza daqui a um ano eu vou estar mais inteirado sobre o assunto. Rsrsrsrsrs. Mas pelo que tenho visto há um grande crescimento dos livros nacionais. Muitos autores/as surgindo e sendo editados. Principalmente autoras, ainda mais depois do surgimento do Wattpad e outras plataforma de publicações. Acho que a tendência é aumentar ainda mais. Meu livro vai sair pelo selo
Métrica da editora Tribo das Letras e eles estão investindo pesado em novos autores nacionais. Serão cerca de setenta autores nacionais lançados na Bienal pela Tribo das Letras e pelo selo Métrica com seus respectivos seguimentos, Azul (Fantasia), Lilás (Romance) e Vermelho (Hot). Acho que nenhuma outra editora lançou tantos autores nacionais numa única Bienal. E isso deve ser um fato a ser comemorado. A grande maioria vai ser publicado pela primeira vez.

7 - Você acha que um escritor precisa/deve ler outros autores, sejam eles clássicos ou contemporâneos, modernos? Por quê? E quais seus autores preferidos?
Ler, ler mais, ler muito, é o primeiro passo a ser dado por quem quer ser um escritor. Eu gosto de ler bons livros, sejam clássicos ou modernos. Acho fundamental para quem quer ser escritor ler de tudo um pouco, embora cada um tenha sempre suas preferências. Mas sempre vale a pena ler algum clássico, nacional ou estrangeiro. Para escrever a última parte do meu livro, ambientada em 1870 eu reli A Escrava Isaura, do Bernardo Guimarães, que já havia lido na adolescência, apenas para poder ficar no clima aquela época.  Infelizmente no Wattpad vejo muuuiiita gente escrevendo sem a menor condição e alguns textos não dá para ler mais do que meia página. Vários textos que me pediram para ler e avaliar não tem qualquer sinal de pontuação ao final das frases, outros não separam os sinais de pontuação das palavras, fora os erros gritantes de linguagem. Isso é um sinal que as pessoas querem ser escritores antes de serem bons leitores. Alguém que escreve assim não leu nenhum livro de qualidade. Ou se leram foram incapazes de assimilar. Meus autores favoritos, pela ordem que eles entraram em minha vida, foram; José Mauro de Vasconcelos (com Meu Pé de Laranja Lima e depois todos os outros), Monteiro Lobato (com todos os do Sítio do Pica Pau Amarelo), Edgar Rice Burroughs (com todos os romances de Tarzan), Erico Veríssimo (com Um Certo CapitãoRodrigo e depois todos os outros), Sidney SheldonArthur ClarkIsaac Asimov, Ken Folett NicholasSparks. Minha lista é bemextensa, mas estas são os mais significativos na minha vida de leitor. 

E o Blog Clube do Livro também tem as suas:

– Você acredita que já nascemos predestinados a ficarmos com uma pessoa?
Eu não sei, mas minha esposa diz que sim, pois ela é espírita. O que eu posso dizer é que acho que todos têm suas almas gêmeas, mas as vezes não a encontramos durante esta vida, ou quando a encontramos é tarde demais e já estamos com nossa vida estabelecida. No meu livro tem um texto bem interessante sobre isso, que o personagem Gegê pesquisa na Internet para tentar entender seu sentimento por Bárbara. O meu testemunho pessoal é o seguinte: numa noite de Natal do século passado, eu conheci a minha atual esposa. Era amiga de minha irmã, mas eu nunca havia reparado nela, nem sabia que eram amigas. Naquela tarde/noite ela estava lá em casa visitando minha irmã e eu cheguei na hora. Mais tarde, já escurecera há bastante tempo e fui levá-la em casa, pois descobri que morava numa rua próxima. Fiquei conversando com ela e sua mãe no portão por várias horas. E ficamos de marcar um cinema para a semana seguinte. Na primeira semana de janeiro finalmente fomos ao cinema e eu a pedi em namoro (a história é antiga), o que ela aceitou. E em menos de uma semana de namoro eu a pedi em casamento. E ela aceitou desde que terminássemos a faculdade antes. Então fizemos vestibular para a mesma faculdade. Ela passou para Ciências Contábeis e eu para Administração. Logo após a formatura nos casamos. E estamos juntos há 35 anos. Ela é minha alma gêmea.

– Para você, como foi compor os personagens? Você tinha um favorito?
Foi algo muito prazeroso. Primeiro eu defini que uma das protagonistas teria que ser negra, para termos um possível romance inter-racial. Gosto desse tema. No caso era a Bárbara. Ao final acabaram sendo duas, pois a Yara também é negra, embora neste livro sua participação seja pequena. Depois criei o outro casal, Gegê e Elisabeth. A que mais me deu prazer em compor foi Isaura, a mãezona de Gegê, e que eu me baseei numa grande amiga paulista, Marlene Guimarães, que nunca conheci pessoalmente, só através de WhatsApp e Facebook. Mas, apesar de não nos conhecermos pessoalmente nos tornamos grandes amigos e
ela foi, e é, uma grande incentivadora do livro. Mas, minhas personagens favoritas são Bárbara e Isaura.

Já o Blog Literatura Viciante perguntou:

10 Seus livros são estórias inventadas ou tem alguma relação com acontecimentos de sua vida?
Todos os personagens e acontecimentos são totalmente inventados, porém a partir de um tema inicial publicado numa revista.

11 - Para se inspirar, no momento de escrever você tem algum ritual?
Não tenho ritual específico. Nem um horário determinado para escrever. Gosto mais de escrever à noite, mas posso escrever pela manhã ou a tarde, dependendo da inspiração. Porém à noite o trabalho rende mais, pois não há tantas distrações para nos desviar a atenção.

E o Blog Cheiro de Livro Nacional quis mais:

12 - O que a escrita afetou a sua vida? Mudou muita coisa?
Como a escrita chegou junto com a aposentadoria, não sei qual das duas mudou minha vida. Rsrsrsrs. Porém, a escrita diminuiu meu tempo de ver minhas séries favoritas. Antes começar a escrever eu acompanhava muito mais séries, agora reduzidas a umas cinco. Também tenho dormido mais tarde, porque à noite é mais tranquilo para escrever, então vou dormir por volta de 2h da manhã. O problema é que não sei acordar tarde e acabo levantando antes das 8h, o que me deixa com sono atrasado durante a semana. Mas há coisas muito reconfortantes e que eu adoro que são os comentários das leitoras no Wattpad. E eu tenho por norma responder a todos, pois mais monossilábicos que sejam. Esse reconhecimento é muito gostoso.

13 - Qual o seu maior objetivo com suas histórias?
Entreter as pessoas e passar uma mensagem sempre positiva. Nas minhas histórias não há vilões maquiavélicos, pelo menos não até agora. Quero que as pessoas tenham uma leitura gostosa, leve. E se for possível passar boas mensagens, onde o amor e o bem sempre vão vencer no final. Já chega a vida real, onde ultimamente a maldade está levando vantagem. Não quero isso nos meus livros. Quero passar mensagens boas, mas sem que possa ser confundido com livro de autoajuda. E eu não tenho nada contra este segmento, mas não é a minha praia. Quero que as leitoras acabem de ler o meu livro e o recomendem para as amigas. Costumo me referir mais às leitoras, mas o mesmo vale para os leitores, porém as mulheres estão dominando a literatura nacional ultimamente.


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