Bethany, um anjo enviado à Terra, e seu namorado mortal, Xavier, foram para o inferno e voltaram. Mas agora seu amor será posto ao seu maior teste até agora, já que eles desafiam a lei Celeste e se casam. Eles não contam aos irmãos de Beth, Gabriel e Ivy, mas os anjos saberão em breve, e a punição vem de uma forma aterradora: os Sete, que são desonestos anjos empenhados em manter Beth e Xavier distantes, destruindo Gabriel e Ivy, e escurecendo o poder angelical nos céus. A única maneira de Bethany e Xavier poderem fugir dos Sete é esconderem-se a céu aberto, e se misturar com os outros mortais da mesma idade. Gabriel e Ivy os põem na faculdade, onde eles não podem revelar seu relacionamento, e onde ainda há perigo em cada esquina. Será Bethany chamada de volta para o céu - para sempre - e capaz de deixar o amor de sua vida?
Atenção:
Esta resenha contém spoilers dos livros anteriores da série!
Depois do confronto com Jake no Inferno, Bethany volta a sua escola e sua vida normal. Ou quase normal.
Durante a festa de formatura, Xavier a pede em casamento. Sem pensar nas consequências de seus atos, Bethany aceita o pedido. Mal podendo esperar para aproveitar sua vida de casados, os dois fazem seus votos.
“– Eu, Xavier Woods, aceito você, Bethany Church, como minha legítima esposa, e prometo amá-la e respeitá-la, a partir de hoje, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe.”
O casamento é realizado, mas a tragédia se abate sobre os jovens apaixonados instantes após o “sim”. O Ceifador de Almas, treinado pelo próprio Anjo da Morte, entra na igreja para buscar a alma do Padre Mel. Mesmo tendo motivos puros, o padre foi punido por casar um anjo.
Quando Ivy e Gabriel chegam, nada mais há a fazer. A ira do Céu já está apontada para Bethany. Agora os justiceiros do Céu, os Sete, já estão sendo enviados ao seu encalço.
Gabriel os leva para esconder-se numa cabana nas montanhas, mas um dos Sete os encontra. E assim, eles têm de fugir novamente.
Numa tentativa desesperada para enganar os Sete por mais tempo, enquanto a Aliança tenta retomá-los sob seu controle, Ivy e Gabriel resolvem escondê-los no meio dos mortais. E assim, Xavier e Bethany vão parar na faculdade.
Mesmo tendo os assassinos dos Céus nos seus calcanhares, Bethany e Xavier acabam tendo de lidar com problemas comuns, como se adaptar a colegas de quarto, festas de fraternidade, ciúmes... esconder de todos que são casados. Isso mesmo, pois Gabriel lhes deu a identidade falsa de um casal de irmãos.
Mas como problemas é uma constante na vida desses dois, eles ainda têm uma visita nada agradável do velho inimigo Lúcifer querendo vingança. Molly que se transfere para a mesma faculdade por causa de um namorado louco que faz parte de uma seita. Uma revelação que abala as estruturas de Xavier e a prisão de Bethany no Céu.
Enfim, como aguentar tudo isso? Como sair dessa? Como não ser exterminada pelas forças do Céu ou do Inferno? Isso vocês vão descobrir lendo Heaven, último livro da Trilogia Halo.
(Gostaram do parágrafo anterior? Já posso fazer comercial de margarina? kkkkkkk) Depois deste breve resumo vamos às considerações sobre o livro.
Confesso que espera outro livro no mesmo patamar de Hades, mas Heaven é... confuso. É a primeira vez que classifico um livro não-técnico como confuso, mas está é a melhor explicação. Algumas partes são muito boas, mas no geral é confuso.
Novamente, a premissa é muito boa e ação tem bastante. Mas muitas coisas ficaram mal explicada, dava a impressão que até a autora se perdeu, e alguns personagens simplesmente sumiram.
Eu adorei a Bethany em Hades, mas neste ela volta a ser cheia de chororô e tapada em muitas partes. Fora que ela está mais egoísta do que nunca. Acho que o inferno fazia bem a inteligência e a bondade dela.
“– Você não sente as emoções, Bethany... Você se afoga nelas, é controlada por elas, e tudo o que você fez foi totalmente baseado nos seus próprios interesses.
– Só porque você não entende o amor não que dizer que ele é errado!
– Não estamos mais falando de amor, mas, sim, de obediência e de responsabilidade. Dois conceitos que você parece não compreender.”
Os Sete (que na verdade, são bem mais que sete) são descritos como os “Exterminadores do Futuro” do Céu. Uma força tarefa de fazer inveja aos Vingadores. Como fala no livro, eles são os cães de guarda do Céu (e, diga-se de passagem, o Céu deve estar sem adestrador). Mas na prática são justiceiros que não obedecem a ninguém, usam qualquer meio para atingir os objetivos e são gananciosos por poder. E, não ficou bem explicado o motivo de caçarem a Bethany. Já que ela não tinha “caído”.
Aliás, outra coisa que ficou mal explicado. Como os anjos caem? (Antes de qualquer piada, cair aqui é de ser expulso do Céu mesmo. Embora se a Bethany caísse literalmente e batesse a cabeça quem sabe ela não voltava a ser como era em Hades. Ah, esperança, doce esperança!!!)
Outro ponto, Deus não é onisciente? Como Ele não sabia o que estava acontecendo com Bethany e perdeu o controle dos Sete? Essa não foi só reinventar a mitologia angelical, mas inventar um novo deus esquecido e avoado. (Essa foi parte doeu tanto quanto bater o dedinho do pé na quina da cama.)
Também tem uma seita de fanáticos religiosos que surge do nada e desaparece do mesmo jeito. Até agora não entendi a finalidade dessa parte, já que não acrescentou em nada a história.
Que bom que a Bethany e o Xavier, mesmo com os melhores guerreiros de Deus atrás deles, puderam relaxar e curtir a vida numa faculdade. A autora só não explicou qual a fórmula para se “relaxar” numa faculdade, pois eu adoraria saber. (Até faria outra faculdade se descobrisse isso.)
Mas o troféu "Não Entendi" vai para uma revelação sem pé nem cabeça, que não muda em nada a história, e ainda por cima contradiz o que já foi contado nos outros livros. Mas se eu contar será um spoiler descarado, mas adoraria que alguém me desse uma luz.
Aliás, que final foi aquele!!! Melhor nem comentar. Fiquei com a impressão que a autora precisava de mais um livro para completar as lacunas, mas não deixaram ela escrever.
Ah, a propósito tudo o que contei aqui, não é spoiler, não. Eu só me aprofundei em alguns detalhes que podem ser lidos na aba do livro.
Então vamos ao resultado final. O livro é bom, desde que você faça vista grossa a tudo que aprendeu sobre anjos e não queira saber o destino de alguns personagens secundários. A trilogia em si é uma ótima aventura para ler sem compromisso e não comparar com outras séries sobre anjo. Já que a mitologia angelical desta é totalmente diferente (aliás, é totalmente nova).
“– Estamos ferrados – disse.
– Você não tem mais nenhuma fé? – perguntou o meu irmão, surpreso.
– Como posso ter fé, se Deus parece ter nos abandonado?
– É nesse momento que você mais precisa ter fé – disse Gabriel. – Não quando tudo está indo bem, não quando tem muito a agradecer, mas, sim, quando a escuridão cerca. Ele está sempre presente, Ele está sempre observando, e, de um jeito ou de outro, Ele colocará você no caminho certo.”
PLAYLIST #EUSOUDOIDEIRA: "SEND ME AN ANGEL" - REAL LIFE
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