Uma narrativa tensa e cheia de reviravoltas. Um livro viciante, assombroso e inesquecível. Recém-saída de um hospital psiquiátrico, onde foi internada para tratar a tendência à automutilação que deixou seu corpo todo marcado, a repórter de um jornal sem prestígio em Chicago, Camille Preaker, tem um novo desafio pela frente. Frank Curry, o editor-chefe da publicação, pede que ela retorne à cidade onde nasceu para cobrir o caso de uma menina assassinada e outra misteriosamente desaparecida.Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.
Eu quando li o outro titulo mais famoso de Flynn, garota exemplar amei a narrativa e a escrita da autora. Quando recebi este livro do meu grupo viajante estava tão ansiosa pra ler que não sei se criei muitas expectativas e acabei me decepcionando ou o livro não é tão bom.
O livro começa quando Camille, uma repórter de um jornal de baixo impacto de Chicago é direcionada a sua cidade Natal, Wind Gap para cobrir uma matéria sobre assassinatos brutais de meninas de 13 anos. Ann e Natalie. Que foram enforcadas e tiveram todos os seus dentes arrancados.
Assim que chega a cidade começa a conversar com os moradores e pais das crianças e junto com o detetive Richard que veio especialmente de outra cidade para ajudar nas investigações, a desvendar esse mistério.Ela acaba tendo uma rápido affair com Richard durante as investigações mas as intrigas e descobertas fazem com que Camille acabe se separando dele.
Durante o desenrolar do livro descobrimos que Camille passou por diversas crises e que alem de aos 13 anos ela ter sido sexualmente ativa e gostar de provocar e irritar os homens ela também se cortava. Mas não simplesmente cortes e sim palavras em todo o corpo. Só havia um ponto nas costas que não estava escrito.
A mãe de Camille, Adora é uma pessoa má e que mostra que não tem amor com os filhos. Ela nunca teve atenção de sua mãe e vive uma vida de riqueza sem se importar com o próximo e com o que suas filhas passam. Ela é manipuladora e quando os filhos estão doentes se vê como boa mãe e passa essa imagem aos outros. Marian sua outra filha acabou morrendo. Camille nunca aceitou os remédios que a mãe queria dar a ela.
Camille ainda tem uma meia irmã chamada Amma. Uma menina de 13 anos que destila maldade e presunção. Ela manipula todos a sua volta. Usuária de drogas e vê o sexo como beneficio e usa o corpo como arma. Influencia pessoas e elas acabam fazendo o que ela quer mesmo com a pouca idade.
Nesse cenário os personagens vão interagindo e Camille descobre várias coisas sobre sua mãe, Amma, seu passado, a morte de sua irmã Marina e as mortes das meninas.Um final até que esperado pelo desenrolar da história.
Juro que esperava bem mais desse livro.Até pela escrita da autora. Terminei porque não gosto de abandonar uma leitura e a sinopse era realmente fantástica.Talvez Gillian quis fazer um thriller como o sucesso do anterior livro mas creio que as informações ficaram perdidas. Muita perturbação pra poucos personagens. A mente dos personagens muito deturpada e a narrativa por vezes cansativa.
Mas como sempre digo caro leitor, vale sempre a experiencia pois as vezes o thriller te pega e se torna interessante. Pena que pra mim não foi.
Nota: 3/5
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