ENTREVISTA COM ANTHONY MACKIE - FALCÃO
Falcão é um ex-soldado, traumatizado com a guerra, que volta à ação para ajudar Steve Rogers, o Capitão América (Chris Evans). Usando um equipamento especial, com asas, ele consegue voar em combate.
Como surgiu a oportunidade de interpretar o personagem Falcão?
A Marvel me ligou e disse que gostaria de conversar sobre o novo filme do Capitão América. Já fazia um tempo que eu tentava entrar no universo Marvel. De repente, tudo convergiu para dar certo. Eles tinham a vontade de trazer o personagem Falcão dos quadrinhos para o cinema e me ofereceram o papel.
Quando o Falcão foi anunciado, os fãs de HQs ficaram alvoroçados. Como você recebeu essa responsabilidade?
Eu fiquei muito animado com o personagem. Foi interessante participar do nascimento de um herói que era um protótipo dentro da Marvel. Cada vez mais eles querem trazer estes personagens esquecidos dos quadrinhos para o cinema, e eu ganhei na loteria por ter sido escolhido para o papel.
Você é um fã de histórias em quadrinhos?
Sim, gosto bastante. Quando era adolescente, lia menos, pois gostava de ficar na rua com meus amigos. Mas agora, com o filme, me envolvi mais e voltei a ler as HQs.
Qual o seu herói favorito?
Sou um grande fã do Incrível Hulk. Tenho essa fantasia de fazer um filme com o Falcão ao lado do Hulk. Já consigo imaginar a cena: eu voando por entre as pessoas enquanto ele tenta me acertar (risos).
Você foi convidado para Os Vingadores 2?
A Marvel ainda não me disse nada sobre estar ou não no filme, então aguardo o convite. Afinal, quem não gostaria de estar em Os Vingadores?
Nos últimos dez anos, o cinema foi invadido por filmes de super-heróis. Acha que essa fase ainda deve durar muito ou o público já está desgatado?
Acho que deve durar, pois eles continuam a render muito em bilheteria em todo o mundo. Se for uma fase, é uma fase que vai durar um tempo. Pessoas gostam de ver filmes de heróis. Acho que, atualmente, gostamos de pensar que existem pessoas assim pelo mundo, gente em que podemos confiar e nos espelhar.
Como foram feitas as cenas de voo?
Foi uma experiência bem divertida. Na maioria das cenas, eu era pendurado em um cabo que me jogava de um lado para o outro simulando o voo pelo cenário e entre as pessoas. Em alguns momentos eu tinha uma câmera acoplada em mim que filmava meu ponto de vista.
O primeiro filme do Capitão América não foi tão bem em bilheteria comparado a outros heróis da Marvel, como o Homem de Ferro. Já o novo longa foi mais bem recebido na estreia.
Acho que este filme é melhor que o anterior. O primeiro falava da origem do personagem, quem ele era, de onde veio, para onde ia e porque ficou forte assim. Já o segundo filme é o desenvolvimento da personalidade do Capitão América. Ele se posiciona pelo que acredita, enfrenta pessoas, faz planos e ainda tem que lidar com o amigo que virou vilão. Então, acredito que a história é melhor, pois é a vez do Capitão América saber quem ele é e não só receber ordens.
Você já trabalhou outras vezes com o Chris Evans (Capitão América). Como é a relação de vocês?
É ótima. No total, fizemos três filmes juntos. O primeiro foi Qual Seu Número?, de 2011. Depois fizemos Capitão América e ainda este ano vamos estrear a comédia A Many Splintered Thing. Ele é um cara bacana, divertido e fácil de trabalhar. Nem parece trabalho quando faço filmes com ele. O clima é bem leve.
ENTREVISTA COM SEBASTIAN STAN - O SOLDADO INVERNAL
O Soldado Invernal tem uma força descomunal e um braço cibernético. Ele é o soldado Bucky Barnes, melhor amigo do Capitão Rogers, que perdeu a memória e é mantido congelado após cada missão. Ele se torna a principal arma da Hydra, que o obriga a lutar com o Capitão.
No primeiro filme você interpreta o papel do melhor amigo do Capitão América. Agora, você é o vilão. Já sabia dessa mudança no longa inicial?
Não, eu não tinha a menor ideia. Eu descobri o histórico do personagem depois de começar a ler os quadrinhos, mas não sabia como sua história seria conduzida no cinema.
Como foi o processo de mudança?
Foi um desafio instigante. Me senti estimulado a transformar o personagem, sem perder sua essência. Eu já tinha a base dos quadrinhos e trabalhei junto com o pessoal que fez o figurino. Depois que tudo isso ficou pronto, acho que foi bem fácil entrar na pele do vilão.
O figurino do Soldado Invernal não parecia dos mais confortáveis.
E não era. Era bem desconfortável na verdade. Especialmente no verão americano, entre junho e julho, era sufocante. Também não era muito flexível, então meus movimentos ficaram bem limitados, especialmente nas cenas de luta. Eu não sei exatamente qual o material de que o braço era feito, mas parecia uma espécie de borracha, que não era fácil de vestir e não dava para simplesmente aplicar. Eles prepararam várias opções de braços que eu usava em dias diferentes. E sei que a produção escolheu aquele material por causa da aparência e do brilho, que lembrava metal. Mas não era a melhor parte do meu dia vestir aquilo (risos).
Como foi trabalhar com o diretor brasileiro Heitor Dhalia no filme 12 Horas?
Foi ótimo, ele é um cara bacana de se trabalhar. Infelizmente não tive muitas cenas, por isso não pude conhecê-lo melhor. Espero ter a chance de trabalhar novamente com ele por mais tempo.
Você atuou por alguns anos na série Gossip Girl e depois partiu para um caminho produções fantasiosas, com efeitos especiais, como a série Once Upon a Time eCapitão América. Como foi essa mudança?
É tudo uma questão de se acostumar com o novo ritmo de trabalho. Mas garanto que é bem divertido. De vez em quando eu até esqueço que é trabalho, pois acabo entrando naquele universo. É bom acordar de manhã e saber que tem um emprego desses.
Veremos você novamente em Once Upon a Time?
Realmente não sei. Nada foi falado.
E em Capitão América 3 ou Os Vingadores 2?
Também não sei sobre esses. Mas realmente espero que sim.
Como compara o segundo filme com o primeiro?
São duas produções diferentes. O primeiro tratava sobre a origem, era bem específico. Era um filme de época, se passava nos anos 1940 e tinham coisas que precisavam ser ambientadas e contextualizadas para o espectador. Os anos se passaram e a história do Capitão se torna mais sombria nos quadrinhos, e um dos motivos é o retorno do meu personagem. Então, o Capitão América se perde, não sabe como agir com o Soldado. E é bem interessante vê-lo neste novo mundo, em 2014, com novas tecnologias, novas armas e lutas, com uma cultura diferente. Por isso o efeito de um filme para o outro é bem distinto.
O novo longa tem mais cenas de ação que o primeiro. Você passou por algum treino especial? Se machucou nas gravações?
Comecei a treinar sete meses antes de filmar. Depois, para as cenas de luta, começamos a treinar três meses antes. Ao longo do filme, éramos acompanhados pelos treinadores. E, claro, sai muito machucado. Não tem como não se machucar (risos). Mas nada de dramático aconteceu. Muitas das cenas de luta são bem próximas, com combates corporais e tudo precisa ser bem ensaiado. A parte mais importante é saber se mover para não levar um soco. Mas de vez em quando é inevitável, faz parte do processo. Você levanta e continua a cena.
Chegou a bater ou apanhar do Chris Evans, então?
Sim, um soco ou outro sempre escapava, mas acho que apanhei mais do que bati. Em minha defesa, eu estava com um braço que simulava metal, que dificultava meus movimentos, então não consegui sair bem dos socos dados por ele. Mas Chris tem um ótimo senso de humor, nós rimos muito dessas situações e superamos.
Estas entrevistas foram feitas pelo site da revista Veja!
O que acharam desses dois personagens?
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